Certamente você já ouviu falar sobre Burnout ou conhece alguém próximo que diz sofrer da síndrome, de modo a sentir-se compelido a buscar informações sobre esse fenômeno que está em pauta no mundo do trabalho. Fenômeno tipicamente laboral, foi inserido na CID-11 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), abrindo espaço para entendimentos diversos, com impacto nas relações de trabalho, nos ambientes organizacionais, na justiça do trabalho e na própria saúde do trabalhador. O núcleo das discussõespassa pelo entendimento do Burnout ser, ou não ser, uma doença laboral. A resposta a esta questão é um tanto complexa e implica considerar, a princípio, o Direito à saúde no trabalho, as transformações do mundo do trabalho e os riscos psicossociais, dos quais decorre o Burnout.Implica, ainda, apontar aspectos relacionados à síndrome, tais como conceito, caracterização, sintomas, bem como os desafios relacionados ao seu diagnóstico. Ademais, é fundamental considerar os aspectos legais em especial, a legislação previdenciária brasileira, cujo entendimento sobre o Burnout diverge do conceito dado pela OMS. Por fim, é necessário identificar como a síndrome tem sido tratada nos Tribunais Laborais. Isto porque os conflitos relacionados ao Burnout iniciam nos ambientes laborais e terminam na justiça laboral.Neste sentido, a proposta desta obra é abordar o tema de forma fácil, contribuindo para o entendimento do Burnout, além de oferecer subsídios para a construção de políticas e programas preventivos, bem como reparação de danos à saúde de forma mais efetiva.