A autora se empenha em dar a conhecer o pensamento católico com grande lealdade e objetividade, mas, atenta ao ecumenismo, nos conduz pelas convergências e divergências com os grandes reformadores e suas teologias. Além disso, tem o mérito de bem colocar questões da pastoral e nos fazer defrontar com as questões de fronteira, pelas quais avança.Comentário do Pe. Paiva (Raul Pache de Paiva, SJ)diretor de redação da revista Mensageiro do Coração de Jesus, uma publicação de Edições LoyolaUm robusto tratado sobre os sete sacramentos, com capítulos iniciais bem estruturados sobre o conceito e a história dos sacramentos. Por um lado a autora se empenha em dar a conhecer o pensamento católico com grande lealdade e objetividade, mas sendo alemã e atenta ao ecumenismo, ela nos conduz pelas convergências e divergências com os grandes reformadores e suas teologias, também como se encontram hoje. Sem ignorar a prática e mentalidade corrente, Eva-Maria Faber tem o mérito de bem colocar questões da pastoral e nos fazer defrontar com as questões de fronteira, pelas quais avança, hoje, o diálogo ecumênico.Mais informações sobre o livroContra-capaPessoas que não assumiram pessoalmente a confissão do Cristo se posicionam com estranheza diante dos conteúdos da liturgia e da proclamação das celebrações sacramentais. Muitas demonstram dificuldades com o caráter eclesial dos sacramentos. A fé cristã considera que no agir sacramental e na celebração da Igreja Deus mesmo está operando, incluindo as pessoas de maneira singular em sua vida. Sacramentos são acontecimentos que levam a participar da pessoa e da trajetória de Jesus Cristo. Contudo, será possível contar seriamente com um agir desses de Deus na história? Ademais, a prática sacramental que reivindica mediar o favor de Deus parece ter por base uma concepção mágica da possibilidade de influência humana sobre Deus e consistentemente uma idéia questionável de Deus. Após a superação de uma fixação unilateral da vida eclesial nos sacramentos, certo nivelamento leva a que, no extremo oposto, já não se saiba dizer por que ainda deveria ser atribuído aos sacramentos um valor específico entre as múltiplas formas de liturgia. Como se pode falar responsavelmente de um agir histórico concreto de Deus? Como se relacionam no sacramento a atuação divina e a resposta humana? Qual a relação entre o acontecimento sacramental objetivo e a apropriação e correspondência subjetiva por parte dos fiéis?Cada sacramento apresenta uma