O livro Humildade de Coração é considerado um clássico da espiritualidade católica e um dos mais importantes livros já escritos sobre humildade, afirmou o exorcista Pe. Chad Ripperger. O Cardeal Herbert Vaughan, que prefaciou a primeira edição do livro, comparou-o, no tocante à virtude da humildade, ao Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, de São Luís Maria Grignion de Montfort. E entre muitos que atestam a preciosidade das obras do Pe. Gaetano, está São Padre Pio de Pietrelcina. Amplamente desconhecido no Brasil, esta é a primeira obra do Pe. Gaetano traduzida para o português. O autor reúne todos os motivos imagináveis para praticarmos a virtude da humildade. De todas as direções, Pe Gaetano explica as razões pelas quais essa virtude é primordial na vida de todos os santos e de todos aqueles que estão no caminho da perfeição. Como ninguém entrará no Céu sem perfeição e humildade, cabe a todos nós nos apropriarmos dos requisitos para ganhar a verdadeira humildade de coração, pois uma vez possuindo essa virtude, podemos então dar grandes passos na vida espiritual. Mas, sem ela, estamos simplesmente nos enganando em relação ao nosso progresso espiritual e adiando a grande obra de nossa própria salvação. Gaetano Maria da Bergamo (nome religioso de Marco Migliorini) nasceu no dia 25 de fevereiro de 1672. Aos dezoito anos, brilhantemente formado em retórica, lógica, filosofia e direito, escolheu a vida religiosa na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Em homenagem a Gaetano da Thiene, em 3 de maio de 1691, por ocasião da sua investidura no convento de Trenzano, assumiu o nome de Gaetano Maria. Adoeceu com tuberculose em 1722, e a doença o levou à beira da morte. Ele curou-se, convencido de ter recebidouma graça de Nossa Senhora. Para salvaguardar a sua saúde, os seus superiores obrigaram-no a abster-se de pregar. Pensou em dedicar-se ao ensino através dos seus escritos. Na sua cela, durante os restantes trinta anos da sua vida, publicou pelo menosquarenta volumes de meditações, obras teológicas e ajudas para religiosos que rapidamente o tornaram tão popular e conhecido que se tornou consultor da Santa Sé, conselheiro do bispo de Bérgamo, das Cúrias de Bréscia, Pádua, Veneza e da província lombarda dos Capuchinhos. Em julho de 1753, ano da sua morte, já doente e prevendo o seu fim iminente, parou de escrever e, não querendo deixar lembranças de si, mandou queimar seu importante acervo de cartas. Era orador, escritor asceta e teólogo.