O Santo Padre Leão XIII em 5 de maio de 1895, abençoando paternalmente os fiéis, os convida e exorta calorosamente a se unirem em devoção durante a Novena do Espírito Santo para fazer chover as bênçãos do Céu sobre a Igreja e sobre o mundo inteiro. Ele recomenda que a oração seja dirigida a Deus com extraordinário ardor: "Envia, ó Senhor, o teu Espírito criador e renovarás a face da terra"; e ele declara que nenhum momento foi mais adequado para esta santa união de orações do que aquele em que os Apóstolos se reuniram no Cenáculo perseverando unanimemente em oração com Maria, a Mãe de Jesus. A seguir, ele menciona: "os bens mais elevados e salubres que nos são dados a esperar... porque da graça multiforme do Espírito Santo derivam perenemente luz e ardor, remédio e força, consolo e descanso, e a vontade de todo bem, à fecundidade das obras". A seguir acrescenta que: "deste compromisso religioso de orações ao Divino Paráclito é muito de esperar que se promova a reconciliação dos irmãos dissidentes" e continua: "Além das vantagens que certamente por tão piedosa piedade e amor fraterno receberão de Deus os fiéis que se dispuserem a responder à nossa exortação (isto é, fazer com devoção a Novena ao Espírito Santo) receberão de Deus, desejamos acrescentar, do tesouro da Igreja a recompensa das sagradas indulgências. Portanto, a todos aqueles que por nove dias contínuos antes de Pentecostes fizerem algumas orações particulares ao Espírito Santo diariamente, publicamente ou em particular, concedemos por cada dia uma indulgência de sete anos e tantas quarentenas, e uma indulgência plenária uma única vez em qualquer um dos nos referidos dias, ou no próprio dia de Pentecostes, ou num dos oito dias seguintes, contanto que os confessados e comungarem rezando segundo a nossa intenção acima expressa. Nós ainda concedemos isso; se alguém por sua misericórdia rezar novamente nas mesmas condições nos oito dias seguintes ao Pentecostes, poderá ganhar novamente as