Os antigos ensinavam que quanto mais simples a receita, mais saboroso resultava o prato e mais competente o mestre-cuca. No mesmo sentido, embora com motivação diferente, dizia o meu professor de Português, no antigo ginásio, que quanto mais simples se escrevesse, ainda que bem dominasse o assunto, mais entendível ficaria o texto.  Hoje, sinceramente, eu não sei se, até a data presente, as refeições são feitas em casa ou se ainda existem sábios professores de Português, que mostram a beleza de escrever de modo simples, embora corretamente, para que a ideia do escrito mais facilmente se torne entendível a todos os leitores. Mas, considerando-se os parâmetros anteriores, deve-se dizer que o mestre Mazzarolo conseguiu quase o inconseguível. Ao falar sobre o pecado, ainda que seja contra – sem ser sectário, porque humano –, mostra-nos que, existindo o erro, as veredas à redenção são transfinitas e atingíveis. Basta querer trilhá-las. Tendo-se ou não fé, sempre e a qualquer tempo existirá uma realidade alfa-ômega auxiliando-nos a encontrar o caminho. Assim, nesta obra, somos levados à reflexão e reconhecimento dessa realidade pelo mestre Isidoro Mazzarolo.