Prof. Orlando Fedeli (1933-2010) e Olavo de Carvalho (1947-) travaram nos anos de 2000 e 2001 uma importante polêmica em torno da gnose de Olavo, que ficou para sempre marcada em certos ambientes católicos brasileiros.Após a morte do Prof. Fedeli, Fernando Schlithler escreveu em 2013 o artigo "O modernismo de Olavo de Carvalho" no qual mostrou - a partir de citações posteriores à polêmica de 2000-2001 - como as convicções de Olavo e seus ensinamentos continuavam se desviando e contribuindo para que muitos se desviassem daquilo que a Igreja Católica sempre ensinou.Com o fracasso das esquerdas no mundo, sobretudo no Brasil - fracasso que culminou no impeachment de Dilma Rousseff, na Operação Lava Jato e em seguida com a eleição de Jair Bolsonaro e a sua influência direta na indicação de alunos e amigos seus como ministros e em outros cargos no novo governo - Olavo gradualmente foi ganhando maior atenção, projeção, alunos e seguidores de diversos níveis, infelizmente disseminando diversos erros. Schlithler foi compelido então a fazer uma revisão, expansão e atualização do trabalho de 2013, que aqui apresentamos, de modo a incluir nele novo material e uma exposição mais detalhada dos erros de Olavo.Infelizmente, em tempos de enorme ignorância religiosa, não foram poucas as pessoas vulneráveis que se deixaram levar pelos erros de Olavo acreditando ser ele referência correta em filosofia e religião.