O que é a vida, se você não para um instante para repensá-la?Hoje considerado a obra-prima de Goliarda Sapienza, este romance, escrito ao longo de dez anos, foi rejeitado por editoras durante duas décadas em função de seu conteúdo libertário, transgressor e também pela carga erótica do texto.Em A arte da alegria, tudo gira em torno da figura de Modesta: uma menina (e depois mulher) siciliana, inteligente, sagaz, vital e incômoda, poderosamente imoral segundo a moral comum. De origens humildes, ela faz da própria vida um campo de batalha e investigação, sempre às voltas com desejos e ambições complexos, muito diferentes daqueles a que parecia destinada.Desafiando a estrutura patriarcal de seu tempo e desmascarando a fragilidade das convenções, a protagonista guia o leitor em uma busca extremamente contemporânea, a busca por alegria. Amiga generosa, mãe afetuosa, amante sensual: Modesta é uma mulher capaz de desconstruir todas as regras do jogo para poder usufruir do verdadeiro prazer, desafiando a cultura patriarcal, fascista, mafiosa e opressiva em que vive.A arte da alegria é a obra escandalosa de uma escritora. É uma autobiografia imaginária, um romance de aventura, um romance de formação. É também um romance erótico, político e psicológico. Uma obra indefinível, que conquista e transforma."Uma vitalidade indestrutível. [...] Estou fascinada." Virginie Despentes"Livre das convenções sociais e sexuais, imoral e, ao mesmo tempo, profundamente íntegra, [...] Modesta era livre demais e perturbadora demais para a Itália dos anos 1970. Para o século XXI, porém, a situação é outra: ela é fascinante." Le Monde"Há livros que caem sobre nós como meteoros, que nos deslumbram e nos queimam. Sapienza — nome à altura, filha da sapiência e da paciência — depositou neste livro todos os seus segredos, tudo o que sabia sobre as almas e os corações, toda a sua sabedoria e audácia, e, no fim, A arte da alegria é verdadeiramente a arte de viver. [É] um hino à sensualidade, à inteligência subversiva, à desobediência sexual e sentimental." L''''Express"Um relato vibrante de uma mulher engenhosa, despreocupada e sábia." The New Yorker