Se a morte é a única certeza que temos em vida,por que dedicamos quase todo nosso tempo e esforçoàs trivialidades cotidianas cujos frutos sãoperecíveis? Por que ainda nutrimos uma estúpida inverossimilhançada morte apesar da certeza da derradeirasentença?São Roberto Belarmino nos adverte contra o inegávelperigo de se adiar até o fim da vida a reflexão sobrea morte e nos conduz, bebendo na sabedoria das SagradasEscrituras e dos Padres da Igreja, por uma longainvestigação sobre a natureza não só da morte, mastambém da vida.Na primeira parte, o autor elenca os preceitos quedevemos seguir quando ainda gozamos de boa saúde.Quem deseja morrer bem, deve antes viver bem, morrerpara o mundo e buscar incessantemente as virtudes e osSacramentos da Igreja.Na segunda parte, são tratados os preceitos paraquando estamos perigosamente doentes e às portas damorte, justamente quando, caso não tivermos bem presentea danação do inferno e a glória dos bem-aventuradosno céu, acabamos po