É exigente a reconciliação que os tempos atuais reclamam, não esquecendo a sua dupla face: uma individual, perante vidas destroçadas que só um caminho espiritual pode recompor e outra social, que passa por processos de reconciliação e pelas diferentes estruturas da sociedade. Mesmo se cabe ao Estado um papel importante, ao oferecer uma amnistia ou ao castigar os agressores, este não pode garantir o perdão. Intuímos, desde já, a importância do ministério de reconciliação que foi confiado às igrejas.