A era das revoluções, primeiro volume da trilogia de Eric Hobsbawm sobre a história do mundo moderno, retorna às livrarias com nova capa e novo projeto gráfico. No período de 1789 e 1848, duas grandes transformações - uma na França, a outra na Inglaterra - levaram o mundo a ingressar na modernidade. Nenhum outro autor soube documentar o duplo impacto das revoluções Francesa e Industrial como Eric Hobsbawm fez em A era das revoluções. Ao lado de A era do capital e A era dos impérios, esta obra magistral constitui o primeiro volume de sua trilogia dedicada ao "longo século XIX" e às origens do mundo moderno.Neste volume, o historiador trata amplamente dos principais desenvolvimentos históricos do período e esboça o tipo de sociedade produzida pela dupla revolução. Mais do que a crônica desses eventos, esta é uma interpretação brilhante e original de fenômenos que hoje parecem ter se desenrolado de forma natural: a transformação dos camponeses em mão de obra assalariada; o ocaso de monarquias onipotentes e o surgimento da burguesia liberal; e o florescer de novas ciências, tecnologias e ideologias. Em última análise, Hobsbawm mostra aos seus leitores que a dupla revolução é, nesse período, quase inconcebível sob qualquer outra forma que não a do triunfo do capitalismo liberal burguês.O escopo das transformações tratadas em A era das revoluções é amplo e abrangente: depois da crise do Antigo Regime, da queda da Bastilha e do surgimento em cena dos jacobinos, dos girondinos e de Napoleão, o mundo é marcado na segunda metade do século XIX pela transposição da revolução política para o plano econômico. É a época da construção da primeira rede ferroviária e da publicação de O manifesto comunista, que influenciaria o século XX de modo duradouro.Escrito de forma clara, direta e elegante, A era das revoluções já é considerado um clássico contemporâneo, indispensável à compreensão do mundo em que vivemos. "A era das revoluções, A era do capital, A era dos impérios (...) apresentam um mesmo conjunto surpreendente de qualidades: síntese; riqueza de detalhes; escopo global, ao mesmo tempo com uma acurada visão das diferenças regionais; fluência; poder de análise; e, ainda, clareza e vivacidade notável." - London Review of Books"Um dos mais lúcidos, brilhantes e corajosos intelectuais do século XX." - Luiz Inácio Lula da Silva