Narrando o encontro entre um mestrando e um xamã, A erva do diabo foi essencial para a contracultura dos anos 1960 e é considerada a obra fundadora da Nova Era, seguindo relevante até os dias de hoje. Em algum lugar na fronteira dos Estados Unidos com o México, o então mestrando em antropologia Carlos Castañeda conheceu don Juan Matus, um poderoso brujo cujos ensinamentos sobre as crenças do povo yaqui e os ritos espirituais levaram o pesquisador a uma revolução cognitiva.Partindo do que, no início, seria um trabalho de pesquisa sobre o uso de plantas medicinais, Castañeda escreveu o percussor de uma renovação pessoal, literária e científica. Em A erva do diabo Don Juan conduz seu aprendiz - e o leitor - pela "jornada definitiva", isto é, o caminho para ampliar a cognição individual através da sabedoria xamânica e estabelecer um propósito inabalável.No decorrer das várias conversas com don Juan, o autor desvendou os modos de preparo e de uso das "plantas de poder", tendo como foco o domínio das propriedades da Datura - a erva do diabo, assim nomeada devido ao estado de frenesi causado pela ingestão da planta. Para além de uma coletânea de relatos, Castañeda foi precursor na sistematização e divulgação dos conhecimentos do nagualismo - sistema de crenças e práticas espirituais dos toltecas - e referência nos estudos das cosmovisões indo-americanas.Uma obra essencial para o movimento da contracultura dos anos 1960, A erva do diabo é até hoje fonte valiosa para quem procura interpretações alternativas sobre a realidade em que vivemos, tendo influenciado grandes personalidades em todo o mundo como John Lennon, George Lucas, Paulo Coelho e Raul Seixas."Um dos pensadores mais profundos e influentes do século." - Deepak Chopra"Em um mundo em conflito entre a inteligência artificial, o esforço pela sobrevivência e o vazio existencial, Castañeda nos apresenta um caminho de reconexão com o invisível - com as inteligências da natureza, com o silêncio interior, com estados de consciência que rompem o automatismo da vida urbana." - Kaká Werá