A ESTÉTICA DA INDIFERENÇA

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    • 1
      Autor
      ROCHA, SIDNEY Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      246 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2021 Indisponível
    • 5
      Ano
      2021 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15.5 x 22.5 x 6 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573215977 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/06/2021 Indisponível
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Ladies and gentlemen, se­nhoras e senhores, por favor, uma salva de palmas para o Homem mais Faminto do Mundo. E não se trata de festival de bizarrices. É filantropia de entidades e homens do bem. Mesmo que tal concurso nos remeta, de modo enviesado, ao conto "O artista da fome", de Franz Kafka.Calma, foi apenas o que a mente deste leitor mal-assom­brado captou por alguns se­gundos. Esqueça. Nada, nem mesmo a gincana famélica promovida pelo Rotary, Lyons e a maço­naria de Cromane altera o tom de aparente normalidade entre os condôminos do mundo gourmet. Talvez apenas sofram de um velho mal-estar, coisa banal por estas plagas de "verdades excessivas": aporofobia - algo como ódio ou desprezo aos feios, sujos e malvados.Em vez da ausência de senti­mentos controlada por um computador, para lembrar Al­­phaville, filme de Jean-Luc Godard (1965), temos a tibieza do olhar, o distanciamento ne­cessário, talvez sinal de sofisticação dos michis e hanas, altivos e protegidos habitantes de Amaravati, o lugar dos lu­gares. "Desse jeito a vida segue, a nova engenharia da felicidade como um bom slogan". É assim que se vive por aqui. Na dúvida, há o socorro de um personal.O gosto duvidável e suspeito: "Esse Otávio, tenho difi­cul­dades em lhe dar trinta, ou qua­renta anos, ou consi­derá-lo alguém grã-fino e não somente kitsch. Tem o porte de ministro, a cabeça dois palmos distante do plexo. Talvez eu tenha visto nele a imponência fria dos ombudsmen dos noticiários, mas sua linguagem é clara. E pode não estar à altura de Franco, que é malabarista: quantas mais forem as garrafas de uísque mais invencível com as palavras se torna, porque in­consequente".O bom gosto. O cheiro de es­­nobismo exala nas frases e olhares dos personagens. Precisam firmar o discurso que ergue as guaritas dos condomínios. "Michi, entre. O mundo lá fora já não é conosco", diz Hana. O pó de gesso maquia o planeta.E há, sobretudo, a politização da ironia em Sidney Rocha. Politizar a ironia em tempos miseráveis - tempos de angu-de-caroço - é remodernizar a literatura, sem carecer de afetação ou mungangas de linguagem. A Estética da indiferença é Política em todos os sentidos: Sight, Hea­ring, Taste, Smell e Touch.Segundo livro da trilogia "Geronimo", A Estética da indiferença desassossega com seu trinado irô­nico e radicalmente político. A partir do tédio dos indiferentes, como na escrita de um Alberto Mo­ravia sobre a vida

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