A HISTÓRIA DO MINISTÉRIO DA CULTURA NO BRASIL

SKU 258706
A HISTÓRIA DO MINISTÉRIO DA CULTURA NO BRASIL

A HISTÓRIA DO MINISTÉRIO DA CULTURA NO BRASIL

SKU 258706
9786525063553
R$ 166,00
R$ 132,80
2 x de R$ 66,40 sem juros no Cartão
1 x de R$ 132,80 sem juros no Boleto
    • 1
      Autor
      DE SOUZA, GIANE MARIA Indisponível
    • 2
      Editora
      APPRIS EDITORA E LIVRARIA LTDA Indisponível
    • 3
      Páginas
      509 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2024 Indisponível
    • 5
      Ano
      2024 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      21 x 27 x 2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786525063553 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      30/09/2024 Indisponível
Qtde.
- +
R$ 166,00
R$ 132,80
Quantidade

Produto Indisponível

Avise-me quando chegar

Cartão

1 x sem juros de R$ 132,80 no Cartão

2 x sem juros de R$ 66,40 no Cartão

Consulte frete e prazo de entrega

Não sabe o CEP?
O livro que o leitor tem em mãos é, por diversas razões, uma grata surpresa. Ele problematiza os diferentes significados que o tema da cultura comporta nas décadas de 1920 a 1990. Do modernismo iconoclasta da primeira geração, focando Mário de Andrade; passando pelo Estado interventor de Getúlio Vargas, o período "democrático", mas, na verdade, de um liberalismo profundamente autoritário; entrando no regime civil-militar, com sua ambígua valorização e seu desprezo pela cultura; chegando ao ápice com a redemocratização dos governos Sarney e Collor. Um sobrevoo tão amplo, contudo, tem suas vantagens e seus riscos. Vou me concentrar nas vantagens. Aprendemos que todos os debates se referem aos anos 30, apresentando-se como atualização do que foi posto naquele contexto. Entretanto sabemos que a história apenas se repete como tragédia ou como farsa, e a referência aos heroicos anos 30 significa, na verdade, uma profunda modificação de temas e problemas. Nesse sentido, a referência funciona mais como um símbolo, um alvará. Gosto muito quando a autora nos mostra, com muita propriedade, que o debate sobre a criação de um órgão público encarregado de pensar e organizar o debate sobre cultura tem um sentido profundamente político-partidário. Que esse sempre foi um debate político estava claro, mas, no fim da ditadura, que a cultura aparece mais evidentemente a serviço de projetos partidários nem sempre é autoevidente. Durante a ditadura, os boletins do Conselho de Cultura viram uma espécie de colunismo social para políticos que apoiavam o governo. "Produção em série de homenagens", como escreve a autora, completamente esvaziado de todo sentido crítico. Não é difícil entender que, recriado em 1985, no governo Sarney, o Ministério da Cultura (MinC) é "rejeitado por muitos e desejado por poucos". Afinal, o debate sobre cultura acontecia em outro lugar. Nesse contexto, em plena ascensão do neoliberalismo, o MinC transforma-se num maná para o butim dos empresários ligados ao que se poderia chamar, na falta de termo melhor, "cultura de massas". Eles usavam o ministério para financiar interesses privados.Adriano DuarteProfessor de História do Brasil e História Contemporânea naUniversidade Federal de Santa Catarina

Avaliar produto

Preencha seus dados, avalie e clique no botão Avaliar Produto.
Muito Ruim Ruim Bom Muito Bom Excelente

Produtos que você já viu

Você ainda não visualizou nenhum produto

Termos Buscados

Você ainda não realizou nenhuma busca