A INVENÇÃO DA VADIAGEM: OS TERMOS DE BEM VIVER E A SOCIEDADE DISCIPLINAR NO IMPÉRIO DO BRASIL

SKU M38682
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9788580422566
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    • 1
      Autor
      MARTINS, EDUARDO Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA CRV Indisponível
    • 3
      Páginas
      194 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 0 Indisponível
    • 5
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 6
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 7
      Dimensões
      14 x 21 x 1.2 Indisponível
    • 8
      ISBN
      9788580422566 Indisponível
    • 9
      Situação
      Fora de Catálogo Indisponível
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Os termos de bem viver foram largamente utilizados como meio de saber/poder durante as últimas décadas do período imperial brasileiro, servindo como um instrumento discursivo produtor de identidades, principalmente a do "vadio". O discurso da vadiagem, nesse contexto, ganha então uma singularidade, pois não diz respeito à exclusão do indivíduo tipificado, mas pelo contrário, refere-se à sua inclusão. Uma vez que o discurso pretendia construir uma adequação do indivíduo ao sistema de trabalho e à construção da unidade nacional, ou dizia respeito ao modo tradicional de vida que a elite queria eliminar, o instrumento disciplinar de termo de bem viver foi o corolário utilizado não somente pelo poder legal, mas por determinados membros da sociedade que se faziam representar em causa própria, "legislando em causa própria", no momento em que eles apropriam-se dos mecanismos jurídico-policiais para defender seus pequenos negócios ou causas. As contendas e as querelas familiares fazem com que vizinhos e amigos deixem de pertencer ao estritamente privado e ganhem o âmbito público e policial. Deste modo, a normatização do saber/poder é exercida em forma de "rede", passando toda a sociedade a ter o conhecimento do cotidiano da vida comum que é registrada em processos, dossiers, e finalmente, em arquivos que circulam pela sociedade são formas de uma rede hierárquica de saber chegando até aos olhos do Imperador D Pedro II.

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