Ao analisar obras de Jean-Jacques Rousseau e Denis Diderot, Raquel de Almeida Prado mostra de que modo se construíram as representações do indivíduo na moderna literatura francesa. Além dos clássicos Dom Quixote, Don Juan e Fausto, serviram de modelo os mitos criados por Santo Agostinho, filtrados pela ótica renascentista. A leitura crítica feita pela autora aponta novos caminhos para compreender o romance (gênero moderno por excelência) e o individualismo - tema caro às ciências humanas de hoje.