A macumba dos meus é um terreiro em forma de página, onde versos e aquarelas dançam e festejam as espiritualidades afro-indígenas.Nas palavras de Gustavo Prado, a poesia é crítica e contemplativa, questionando as violências do colonialismo e do racismo, mas também celebrando a força dos Orixás, Encantados e Ancestrais.Entre os cantos sagrados, há espaço para o amor que cura, a amizade que fortalece e a subjetividade que liberta. As ilustrações em aquarelas, em cores fluidas e vibrantes, acompanham cada poema como oferendas visuais, convidando o leitor a mergulhar em um universo onde o divino e o humano se entrelaçam.A macumba dos meus é um ato de resistência e beleza - um chamado para honrar as raízes, refletir as lutas e se perder (ou se achar) nos mistérios do axé.