Por que nos irritamos com bobagens, perdemos tempo com futilidades e depois culpamos os outros por tudo? Por que somos capazes de amar e nos dedicar mais a uma máquina, mais à busca incessante de dinheiro, do que à busca de meios efetivos para melhorar a nossa vida? É inevitável que, cedo ou tarde, tenhamos de admitir os sonhos frustrados, o casamento prosaico e, por fim, a dissipação das ilusões pessoais. A única saída parece ser, então, encarar o futuro cinza e monótono.Se pensamos assim é porque ainda somos amadores na arte de viver bem e plenamente, porque ainda não percebemos já possuir essa máquina intrincada, delicadamente ajustável, de possibilidades espantosas e miraculosas, e que nunca deixa de ser interessante.Arnold Bennet ensina, neste livro, como dominar a nossa "máquina", controlar os instintos e paixões, para conviver melhor com as pessoas e adaptar-se às situações, sem desperdiçar energia com o atrito da vida cotidiana, e sabendo usar os obstáculos para fortalecera máquina humana.