Durante milênios tristes a mulher, se não era escrava, contava tanto como uma estátua da qual apenas se distinguia por ter vida. Ser intil, valia apenas para beleza. O Cristianismo levantou-a da posição humilde, a poesia celebrou-a, a Cavalaria heroica defendeu-a e, por fim, ela própria, descendo do pedestal onde jazia inerte, reclamou o seu lugar no convívio humano e, desde logo, abriu-se em todo o mundo uma claridade nova. A mulher é a flor da civilização. Sem ela a Vida seria triste, escura, só de egoísmo e luta, sem beleza e sem ternura. Ela é que anima o lar e dá encanto à sociedade.