A PALAVRA E O FIO

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    • 1
      Autor
      VICUÑA, CECILIA Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      144 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2024 Indisponível
    • 5
      Ano
      2024 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 20.5 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786555192148 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      22/04/2024 Indisponível
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A verdadeira performance é aquela da nossa espécie na Terra: o modo como provocamos sofrimento nos outros, o modo como aquecemos a atmosfera oucausamos o desaparecimento de outras espécies.Eu me cubro de nuvens para sentir o que a Terra sente.Conheci Cecilia Vicuña em 2004, quando performamos durante o lançamento da revista estadunidense Rattapallax, cuja edição publicava a antologia "Cities of Chance: an Anthology of New Poetry from Brazil and the United States", que reuniu dezenas de poetas brasileiros e norte-americanos. O Teatro Paiol estava lotado e, após ter me apresentado, sentei-me na primeira fila para ver aquela poeta chilena-novaiorquina, com traços indígenas, que já havia lido em revistas. Cecília Vicuña iniciou a ação entoando um canto indígena, vocalizado de improviso, enquanto manuseava um pequeno galho de araucária, evocando, assim, os povos originários da Curitiba ancestral - Coré-Etuba. Fiquei extasiado com a sua performance, pois percebi que estava presenciando o que lera sobre o conceito "Precário", inventado por Cecilia Vicuña e que atravessa o seu trabalho de poeta, artista visual e performer.A poesia de Cecilia Vicuña é um fenômeno que escapa à ideia grega de poema e se aproxima dos ritos indígenas, o que nos provoca o acesso a camadas de sentidos encobertas pelos significados históricos - colonialistas, elitistas e masculinizados - que pesam sobre as palavras. Cecilia Vicuña escava as palavras, desmonta-as e monta-as novamente, transformando-as em partículas sonoras que se abrem para o vigor de outros sentidos. E esta escrita encontra-se também nas suas instalações visuais e performances.Nesta antologia, organizada, selecionada e traduzida por Dirce Waltrick do Amarante, com idas a Nova Iorque para conversas com a autora, percebe-se justamente esta potência. Ao reunir os poemas de vários livros a partir de assuntos ou temas - "Tessituras", "Diário Estúpido", "Canto da Água", "Poemas-atos" e "Sentidos" - Dirce Waltrick do Amarante nos apresenta um recorte zeloso e rigoroso da obra ceciliana. O algo mais desta poesia, insinua-se nestes temas que antes de serem sujeitos de uma linearidade, de uma totalidade pretensamente encerrada em uma obra, em suas linhas de fuga nos propõe pensar e sentir o planeta e a ancestralidade, trazendo os indícios de uma ecopoesia e de uma etnopoesia - conceitos caros à Cecilia Vicuña, que é uma das poetas e artistas fundamentais do mundo contemporâneo.Ricardo CoronaCecilia Vicuña é poeta, artista pl

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