Marx morreu como economista, mas não como profeta. Por esse motivo, a Esquerda Revolucionária vive e passa bem em pleno século XXI. A revelação Bíblica prevê um Fim da História, no qual Cristo definitivamente julgará o mundo, separando as ovelhas dosbodes e esmagando para sempre seus inimifos. A filosofia marxista da história possui um telos na "ideologia" total, o qual, influenciado pela modernidade, nega Deus. Haveria assim, um julgamento final perpetrado na história. Tal desenvolvimento, segundo Eric Voegelin, só seria possível a partir de uma corruptela da versão cristã. Na visão de muitos ligados à Direita politica, Karl Marx é um agostiniano ao contrário. O Dr. North mostra que é possível duvidar da influência que Marx sofreu do Cristianismo. Karl Marx admitia uma cosmologia distinta daquela sustentada pela Revelação. Para ele, a queda se dava a nível metafísico: ainda que a alienação fosse psicológica, estava amarrada à propriedade privada. É fácil compreender esse ponto admitindo que a solução dos males para Marx viria a partir de uma mudança do ambiente. Segundo Gary North, "ao mudar o ambiente, o homem recuperaria seu estado pré-alienação, mas com sua tecnologia moderna intacta". A genialidade diabólica de Marx não consistiu em uma teoria econômica, e sim no lugar que seu à Revolução. É necessário compreendê-la à luz da cosmovisão que Marx sustentava: uma destruição-criativa das fundações do Cosmos que reestabeleceria uma Era de Ouro. Karl Marx não foi um herege datradição judaico-cristã, mas o homem que buscou restaurar o Paganismo.Gabriel Ennes