Existem, na história da humanidade, dois eventos de uma importância capital, que se sobrepõem a todos os outros. O primeiro deles é a Encarnação de Jesus Cristo. O segundo, quase tão importante como o anterior, é a instituição da Igreja por Cristo ea descida do Espírito Santo sobre seus primeiros sacerdotes. Ambos os fatos estão bem documentados nas Escrituras. A finalidade última de ambos é a salvação da espécie humana. Mas ocorre que, se por um lado todos os cristãos reconhecem o primeiro fato, nem todos estão de acordo quanto ao que seja e signifique o segundo. Temos por consequência uma cristandade dividida em centenas de Igrejas, cada uma delas afirmando ser a Esposa de Cristo, santificada pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes. Como distinguir então a verdadeira Igreja, separando o trigo do joio? Seria através das Escrituras? Era o que todos se perguntavam quando quase todo o norte da Europa voltou as costas para Roma; a autoridade romana foi rejeitada, suas doutrinas lançadas ao vento. O resultado disso foi - e é ainda - um temeroso abismo que separou irmãos entre si, apartando cristãos de cristãos, a perda da Fé por toda parte, a negação da divindade de Cristo e da Igreja por toda a terra. E o pior, essa negação vem demuitos membros do clero, que afirmam ser ministros do Cristo!