A VOZ SUBMERSA é um romance em estado febril, um delírio instantâneo desencadeado pela visão do corpo do estudante Edson Luís Souto, já sem vida, sendo carregado por uma multidão indignada que o deposita na escadaria da Câmara Municipal, na Cinelândia, em 1968. O fato, presenciado por Salim Miguel, iria marcá-lo de forma indelével. Depois de tentar, em vão, colocar a história no papel em forma de reportagem e conto, o romance ganhou vida.