Abram-se os histéricos! reproduz o ambiente "fin de siécle" que o jovem Freud encontrou ao fazer um estágio no Hospital La Salpêtrière, transformado por Charcot num imenso laboratório de histeria, onde os pacientes eram apresentados em aulas-espetáculo para comprovar que a histeria era uma doença legítima e verdadeira.Esta segunda edição ampliada conta com dois novos textos. "As concepções da histeria" que relata as diferentes abordagens da histeria desde seus primórdios no antigo Egito até a concepção de Quinet do teatro como histeria sublimada, passando pelas contribuições dos psiquiatras, dos surrealistas, de Freud e de Lacan. E também o texto "O corpo histérico e a histerossomática", onde o autor mostra como o corpo humano é todo marcado pela linguagem e pela história de cada sujeito, revelando-se como um corpo histérico-histórico, podendo a qualquer hora se manifestar e contar a sua dor e seu gozo.