Quais as razões que levam a mulher a aceitar e assumir os padrões ditados pela racionalidade da sociedade patriarcal? Quais seriam as conseqüências para a sociedade, para a cultura, enfim, para a humanidade, se a mulher emergisse como protagonista da própria história, e, por extensão, de todas as histórias dos sem-voz e sem-vez? Como criar e desenvolver criticamente novas relações que considerem o direito e a dignidade, tanto do homem como da mulher, postos em relação no mundo humano? Estes são alguns questionamentos refletidos e situados em uma abordagem filosófica da categoria da Alteridade e Feminino na obra de Enrique Dussel e seus desdobramentos histórico-sociais no contexto latino-americano.