A escrita de Ricardo Pires de Souza chama atenção pela capacidade de buscar a esperança e expressar questionamentos existenciais. Na primeira parte do livro, prevalecem a intuição e a busca do sujeito pela identidade. A segunda consiste num diálogo com o mundo exterior, travado principalmente a partir da filosofia, da literatura, da religião, da mitologia e do misticismo. Num momento cético como este em que vivemos, uma poética que tece esses fios é mais que bem-vinda - é necessária.