Na revenda, onde continuava a receber amigos, o sorriso amarelo, o cenho fechado e as respostas curtas e às vezes atravessadas, expunham uma estranha preocupação, uma evidente urgência de socorro facilmente percebida. Era a luta interna, silenciosa e solitária, travada no coração, que se sobrepondo a conceitos premeditados, começava a convencê-lo da necessidade de construir entendimentos mais empáticos. Para jovens como Arthur, desacostumados a esses embates travados na alma e na mente, deixar-se abater por questões invisíveis era um cruel sofrimento".