O livro é baseado em um trabalho de campo com a duração total de 21 meses realizado em sua maior parte com crentes de uma Assembleia de Deus, na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Com isso, traz uma abordagem sobre a relação que decorre da convivência entre os indivíduos que servem ao tráfico de drogas e os crentes da igreja pentecostal. A pesquisa oferece um painel sobre a problemática comum: a relação entre a manutenção de fronteiras nas formas de vida em um plano e seus emaranhamentose suas mútuas transformações em outros. Entre os temas, acompanha como o processo de crescimento do pentecostalismo modificou o tráfico de drogas local e como o próprio pentecostalismo surgido na Cidade de Deus, em estreita aderência com o contexto de violência e dentro de uma rede de interdependência do tráfico local, também foi transformado e adquiriu um estilo particular.