ANTIGAMENTE ERA MELHOR

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9788545557777
R$ 36,00
R$ 28,80
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    • 1
      Autor
      FOOK, THIAGO LIA Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA MOINHOS Indisponível
    • 3
      Páginas
      96 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 0 Indisponível
    • 5
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 6
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 7
      Dimensões
      14 x 21 x 0.6 Indisponível
    • 8
      ISBN
      9788545557777 Indisponível
    • 9
      Situação
      Disponível Indisponível
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Este livro revela um novo Thiago Lia Fook. Para quem conheceu o poeta de poesia natimorta e versos sobreviventes (2010), subversos (2016) e logorréia (2017), chegou a hora de puxar um banquinho e ouvir umas histórias. Antigamente era melhor chega atiçando a brasa da prosa, porque é isso o que o autor comete - a boa prosa - dando um presente aos seus leitores de antes e depois.Se poesia é linguagem, o poeta ensinou isso ao prosador. Neste livro, a linguagem pulsa na pesquisa dos falares, nas expressões reeditadas e nos afetos expressos em trejeitos dos personagens, o que nos aproxima tão intensamente do texto que é possível sentir o cheiro do café ou da naftalina e o vento do alpendre soprando no rosto. O retrato é realista - e isso pode promover tanto a identificação quanto a repulsa do leitor.Contador de casos, Lia Fook traz a marca da imigração no sobrenome, mas trata é da Paraíba - seus lugares, sua gente, sua cultura. E não fica no pitoresco nem se prende ao passado, como seus personagens, que lamentam poderes perdidos. Estes servem como pretexto para tratar do humano, o que o autor faz invocando do contemporâneo ao canônico. Alguém viu Valesca Popozuda em Triunfo? Ou Machado de Assis em Tchau, querido?O retrato é realista, mas a prosa é de ficção. Autor e leitor precisam firmar este acordo sobre a obra para fechar o triângulo mágico. Aqui, Manoel de Barros nos salva cantando que "Noventa por cento do que escrevo é invenção / só dez por cento é mentira". E Ariano Suassuna, que se autodeclarava "mentiroso" ao contar suas histórias, lembra a todos que é de licença poética que vive a literatura.Se a carapuça estiver em cima da mesa ao fim de um conto, ela fala mais do leitor que do autor. Thiago Lia Fook escreve sobre tudo e todos sem pudores de revelar inconveniências ou fazer contraponto. Os personagens se deixam ver nus e crus, mas o autor os entrelaça com leveza e bom humor para narrar alguns dos temas mais controversos da convivência humana. O texto chega a fazer cócegas por dentro do cérebro do leitor.E assim aparecem os conflitos da classe média de algumas cidades da Paraíba, que poderiam ser qualquer recanto do Brasil profundo. Nisso, aproxima-se de Machado, de quem podemos perceber releituras não apenas no já citado Tchau, querido, mas também em Medalhinha milagrosa, onde o pai está morto e é a mãe quem passa lições inconfundivelmente brasileiras de como dar um jeitinho entre o público e o privado, com um toque de fé.Outro aspecto do livro merece

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