ANTOLOGIA POÉTICA

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    • 1
      Autor
      OLIVEIRA, EUSTÁQUIO GORGONE DE Indisponível
    • 2
      Editora
      KOTTER EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      226 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2022 Indisponível
    • 5
      Ano
      2022 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 23 x 2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786553610866 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
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*** A POÉTICA DE EUSTÁQUIO GORGONE DE OLIVEIRA A poesia de Eustáquio Gorgone de Oliveira tem se desenvolvido, ao longo de vários livros, na retomada de uma linguagem fortemente impregnada de nosso passado colonial. O conservadorismo desta linguagem tradicional se vê submetido a um tratamento renovador, de tal forma que os clichês seculares se desmoronam pelas novas articulações e nexos sintáticos que se estabelecem. O núcleo desta poética é o interior de Minas Gerais, não apenas marcadopela presença de indicadores do cotidiano, mas sobretudo por uma forma peculiar de dizê-los. Assim, estabelece-se um paradoxo envolvente e viscoso: de um lado, a imobilidade de uma linguagem secular e o que ela pretende representar; de outro lado, ovórtice poético que suga e revolve a imobilidade, arrancando sentidos novos à força de formão. A matéria inerte pulsa de vida, se contrai e se distende, permanente e medularmente. O que mais atrai nesta poética talvez venha daí, desta sensação de estranhamento que parece entranhar o que é familiar. É a realização mais plena da ostraniênie já proclamada como virtude pelos formalistas russos. Ao mesmo tempo solar e noturna, a poesia de Eustáquio Gorgone reflete clarões e sombras. A impressão -e a palavra não é usada por acaso - é de acompanhar um séquito imenso, procissão, talvez, em que círios e paramentos se movem e se agitam, trocando de lugar, contorcendo-se em espirais e volutas, ora grotescas, ora humildes, ora grandiloquentes e desesperadas. Misturam-se uma percepção fortemente concreta, materialista mesmo, e um misticismo visceral, entranhado, carregado de metáforas de vazio e de transcendência. Observe-se que grande parte do que foi afirmado até agora pode ser destacado dostítulos de alguns dos principais livros do autor, a saber, Girassol fixo, Passagem na orfandade, O vazio segundo o poeta, A janela do verbo assistir, Três verbos ajoelhados, A fortaleza de feno e O epílogo insepulto. Um girassol fixo, por exemplo, imagem que sintetiza as tensões inerentes à poética do autor mineiro, contém em si os elementos do paradoxo. Recusa o sol ou o aceita apenas enquanto estaticidade. Nega o movimento, embora o afirme pelo seu próprio nome. É esta a dicotomia que marca praticamente todos os poemas. E no entanto se move. Mesmo que captemos apenas a inércia aparente na superfície da linguagem. Na paisagem poética de Eustáquio Gorgone, a escolha do vocabulário já nos conduz na direção do engano. As palavras estão c

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