Arroz queimado

SKU 233859
Arroz queimado

Arroz queimado

SKU 233859
9786553612402
R$ 99,80
R$ 79,84
1 x de R$ 79,84 sem juros no Cartão
1 x de R$ 79,84 sem juros no Boleto
    • 1
      Autor
      Lazzarini: Alberto Indisponível
    • 2
      Editora
      KOTTER EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      456 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2023 Indisponível
    • 5
      Ano
      2023 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 5 x 23 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786553612402 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      30/11/2023 Indisponível
Qtde.
- +
R$ 99,80
R$ 79,84
Quantidade

Produto Indisponível

Avise-me quando chegar

Cartão

1 x sem juros de R$ 79,84 no Cartão

Consulte frete e prazo de entrega

Não sabe o CEP?
Arroz Queimado (ou Memórias de minha loucura) de Vinícius Canhoto & Alberto Lazzarini é um romance "cinematográfico". Perturbador e comovente, suas seqüências são tomadas "ao vivo", em uma montagem dadaísta de fragmentos de desejos, projetos, rupturas da subjetividade, em que o narrador transita a personagem e as personagens à ficção dentro da ficção. Mitologias, estrangeirismos, história individual e coletiva, vigários, "americanização" dos costumes, reclames antigos de pamonhas, a insolação das telas de Van Gogh entrecruzam-se com o arroz queimado, telefonemas nervosos, telenovelas, em uma dramaturgia que os converte em labirinto de uma história a ser escrita e que já é escrita na indeterminação do agora. Embaralhando a continuidade temporal, tudo já aconteceu, vai acontecer e está acontecendo. Se o arroz queimou na panela, foi por que que o tempo se demorou e se excedeu. Tempo da acídia, dos "demônios do meio-dia", da loucura, é o tempo da comédia humana alegorizada no vilarejo de Santa Fé, renomeado, em tempos de secularização do mundo, de Brigitte Bardot que "apesar do nome, nunca teve ou teria cinema". E o prefeito que era chamado "de pai-de-santo" porque "apenas fazia trabalhos no centro da cidade". Não por acaso, neste livro, o humor inteligente faz da loucura um logos, o da lucidez que enfrenta o tempo que saiu dos gonzos: trabalho alienado, amores desencontrados, traição, vendetta, esperanças decepcionadas, tudo vai dar no manicômio: "as portas se abriram como um grande abraço." Microcosmo, o hospício é um panóptico cujo vigia central é um psiquiatra com delírio de poder, em que o encarcerado concentra as dores de todos, na co-presença de códigos antinômicos, o do luto e do lúdico: "quero esquecer todas as humilhações que passei, como o Santos sem o Pelé". No manicômio, a loucura protege a liberdade, porque a razão pode estar fora do centro. Se todos os caminhos levam ao manicômio, as estradas de ferro "não levam a lugar nenhum". Tão somente nessa atopia, o mundo desconcertante poderia se expressar, nesse entre-meio mágico e realista que procura o mistério das filiações. Narração de um apocalipse, "o silêncio antecede à explosão dos mundos." Se o arroz queimado evoca o tempo perdido, a memória da loucura é a do tempo que se encontrou ou se perdeu? Este r0omance respeita o enigma. Olgária Chain Feres Matos: professora de Filosofia (UNIFESP e USP), autora de Discretas Esperanças; Filosofia: a polifonia da razão; O iluminism

Avaliar produto

Preencha seus dados, avalie e clique no botão Avaliar Produto.
Muito Ruim Ruim Bom Muito Bom Excelente

Produtos que você já viu

Você ainda não visualizou nenhum produto

Termos Buscados

Você ainda não realizou nenhuma busca