Diz o Papa Francisco: "Sinto que o Senhor me pede para compartilhar de novo As cartas da tribulação. Compartilhá-las com todos os que sentem que o que querem - no meio da confusão que o pai da mentira sabe semear em suas perseguições - é lutar bem. Livres desse vitimismo ao qual é tentador render-se. Estas "Cartas" são - foram para muitos em momentos particulares de suas vidas - verdadeira fonte de mansidão, coragem e lúcida esperança".Estas cartas e as reflexões que as acompanham são relevantes para compreender como Bergoglio sente que deve agir como sucessor de Pedro, quer dizer, como Francisco. São palavras que ele diz hoje à Igreja, repetindo-as, antes de mais nada, a si mesmo. E, sobretudo, são palavras que o Papa considera fundamentais para que a Igreja esteja hoje em condições de enfrentar tempos de desolação, de perturbação, de polêmicas falsas e antievangélicas. "As cartas da tribulação é um volume epistolar gerado no tempo e no confronto com situações difíceis. Revela muito de Francisco e de seu modo de enfrentar o tempo da desolação" (Antonio Spadaro).