AS ORIGENS DA USP: RAÇA, NAÇÃO E BRANQUITUDE NA UNIVERSIDADE

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    • 1
      Autor
      SILVA, PRISCILA ELISABETE DA Indisponível
    • 2
      Editora
      APPRIS EDITORA E LIVRARIA LTDA Indisponível
    • 3
      Páginas
      359 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2020 Indisponível
    • 5
      Ano
      2020 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 23 x 2.2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786555237146 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/09/2020 Indisponível
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Durante décadas a Universidade de São Paulo manteve intocado o sonho oligárquico da universidade reservada para poucos: quase não havia negros nos seus cursos mais concorridos. Inserida numa região em que brancos estão em maioria, a desigualdade social e econômica foi apontada como causa dessa exclusão. Priscila Elisabete da Silva, autora deste livro, desfaz de forma instigante esse mito, mostrando que o mal-estar sobre a questão racial denuncia um não dito enraizado nas origens da USP. Os cafeicultores haviam promovido e incentivado a imigração estrangeira, fazendo dos imigrantes europeus e de seus descendentes a marca da identidade paulista. Buscando na Europa os intelectuais que iriam formar as primeiras gerações universitárias, de certo modo Fernando de Azevedo e Júlio Mesquita Filho, na década de 1930, replicavam, em menor dimensão, estratégia semelhante. O que estava em jogo, no objetivo da USP de então, "formar elites condutoras", não era, no entanto, a pouca disposição dos brasileiros à modernização social. Por meio de artigos de jornais, correspondências, atas e documentos, Priscila mostra as ligações entre o projeto da Universidade e sociedades eugênicas que tinham em pensadores como Renato Kehl a defesa da naturalização da hierarquia racial. Lançando mão de teorias raciais e adaptando-as aos seus interesses, os mentores da Universidade de São Paulo falavam de raça sem necessariamente explicitá-la, usando de metáforas como doença, atraso e incultura. Não se queria que ex-escravizados, os descendentes de povos deportados da África, fizessem da universidade lugar de elaboração de sua perspectiva, obrigando a sociedade a olhar para si mesma, sem esquecimento do passado, sem o uso de máscaras brancas.

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