O sonho é "o mais antigo e complexo dos gêneros literários": quem sonha é poeta da própria imaginação. Para além da interpretação psicanalítica, a autora vê no mundo onírico um modo de conhecer a cultura de um período histórico. É com essa perspectiva que ela estuda os sonhos na Grécia Antiga, como o de Penélope, na Odisseia, e os de Clitemnestra, nas tragédias de Sófocles e de Ésquilo. As imagens do livro ajudam a compor a análise, revelando aspectos importantes da sociedade grega - e da nossa.