Com rara erudição e grande sensibilidade, Erik acompanha 6 etnólogos e 15 expedições, identifica-se com os percalços e subjetividades deles em seus campos, refaz suas trajetórias e biografias, recupera bases filosóficas, analisa suas produções, investe na compreensão de seus contextos científicos, sem perder jamais a crítica e a necessária distância diante desse complexo processo de uma escola de antropologia em formação. O resultado é um verdadeiro mapa dessa produção intelectual, um trabalho que já nasce como um clássico para a história do pensamento alemão e da antropologia de uma maneira geral.