A vida é também um labirinto. Cada novo percurso percorrido, cuja distância é fundamentalmente uma função do tempo, reflete um desafio. É provável que, no centro desse conjunto intrincado de muros e corredores, exista a grande e clássica esfinge - ummonstro com cabeça e peito de mulher, garras de leão, corpo de cachorro, rabo de dragão e asas de pássaro -, esperando para propor um enigma, que declara, de forma categórica, logo após bradar com uma voz sibilar e ameaçadora: Decifra-me, ou devoro-te!