Peço licença ao leitor para me dirigir diretamente a Beatriz Silva D''''Ambrosio, e dizer a ela: depois de escrever em coautoria com você, sempre redijo textos que me remetem a pensar sobre o que você diria a respeito. Estou só, na produção deste prólogo, e eu resisto a sua ausência, pois tenho que falar sobre quem você foi nesta vida como professora e pesquisadora, de suas contribuições, das conversas que tivemos. E, por isso, me permita soltar a voz neste texto e em um momento, parar, mesmo sem querer. Beatriz, como eu gostava de chamá-la, nos encantava com seu olhar brilhante e ideias vibrantes e criativas. Ela estava sempre atenta a todos ao seu redor, pronta a acolher, a auxiliar, mas também a provocar que olhássemos ao nosso entorno e percebêssemos outras possibilidades, outras perspectivas, que buscássemos o entendimento e a compreensão sobre o outro e, então, elaborássemos novos argumentos.