Belembrada nos convida a olhar para os abismos que nos habitam, entender-se com a morte, em suas várias conformações desde a morte-morte de um irmão, passando pela morte-símbolo de amores frustrados, até a morte-vida novo começo transfigurada na paleta da criança filho trazendo cor e alento ao desespero sem saídas simples da nossa humana condição. A capacidade de tocar as sombras de nossa própria escuridão com a leveza e a perícia de um artífice da palavra faz de belembrada uma experiência (no sentido que Walter Benjamin atribui a este termo) lúdica e ao mesmo tempo estranha, difícil talvez, pois, embora, como em qualquer jogo, ninguém seja obrigado a entrar, uma vez lá dentro, não se sai dela impunemente. (Rachel Karamazov)
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