Nathaniel Lachenmeyer escreveu, Robert Ingpen ilustrou e Marina Colasanti traduziu a comovente narrativa sobre um jovem pardal que teve toda sua vida deteriorada depois de ter, não se sabe como, quebrado o bico. Antes, voava rápido, vivia em bando, colhia as melhores migalhas. Depois, sem poder se alimentar, cada dia ficava mais fraco e já não acompanhava mais o ritmo dos amigos. Sozinho, faminto, vagava pelas ruas, pelas praças à procura de migalhas. E foi assim que conheceu um homem também de bico quebrado. magro, sujo. o cabelo comprido e desgrenhado. falava sozinho. partiu o pão em dois pedaços iguais e deu ao passarinho. Uma história, primeiramente, para ser sentida. para prestar atenção e não passar rápido e não enxergar os bicos quebrados em tantos lugares, às vezes, tão perto da gente.