A jovem Joana era uma simples camponesa que, com 13 anos de idade, começou a ouvir as vozes de São Miguel Arcanjo, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida de Antioquia, virgens e mártires do século III. Através dessas experiências místicas, ela recebeu sua dupla missão: na ordem natural, libertar a França e sagrar Carlos de Valois, em Reims, rei francês; na sobrenatural, declarar Jesus Cristo verdadeiro Rei e Senhor da França, restaurando a ordem política, sendo a pioneira na luta pelo Reinado Social de Cristo Rei, o que lhe atribuiu o título de "cristera francesa".Da mesma forma que "o que para o mundo é fraqueza, Deus o escolheu para envergonhar o que é forte" (I Cor 1, 27), assim Deus despertou uma menina analfabeta, mas com profundo discernimento religioso e inquestionável sabedoria vinda do Alto, para defender a fé católica na Europa e para restabelecer a unidade da França que jazia no obscurantismo pelo domínio inglês.Para bem cumprir a vocação para a qual foi designadapor Deus, Joana D´Arc, a chamada Pucelle (virgem), buscava sempre imitar a Cristo em seus méritos e seguia as pegadas de seu Mestre. [...]No dia 23 de maio de 1430, em virtude de uma traição, Joana D´Arc foi capturada em Borgonha pelos aliados dos ingleses e entregue às autoridades eclesiásticas, que a submeteram a um julgamento arbitrário, tirânico e fraudulento.Joana D´Arc, virgem e mártir de Orléans, pelos méritos de Cristo, foi digna da glória eterna. Até o fim permaneceu fiel a Cristo Rei, seguindo Seu caminho em tudo, inclusive no seu Calvário, a fogueira. [...] Que a leitura desta obra inspire novas vocações e maior ardor pelas coisas do Alto, tal como o espírito de cruzado que animava as santas francesas. E que se levantem novas Joanas D´Arcs neste tempo e nesta geração!