E se tudo o que acreditamos sobre a superioridade humana fosse uma ilusão? Em Cachorros de palha, uma das obras filosóficas mais impactantes publicadas no século XXI, John Gray desconstrói mitos como progresso, liberdade e controle da natureza, e propõe uma visão pós-humanista em que o ser humano é apenas mais um animal entre outros.Em Cachorros de palha, John Gray entrega ao leitor uma reflexão poderosa e sem concessões sobre a condição humana. Rejeitando a ideia de que o ser humano ocupa um lugar central no universo, Gray desvela o caráter ilusório das crenças modernas no progresso, na liberdade e no controle da natureza. Em vez de vislumbrar um destino grandioso para a humanidade, ele aponta para uma realidade incômoda: a de que não somos diferentes dos outros animais, e de que talvez nunca tenhamos realmente escapado de nossos instintos mais básicos.Com escrita clara e argumentos contundentes, o autor desmonta as certezas do pensamento ocidental - de Platão ao cristianismo, do Iluminismo a Nietzsche e Marx - para mostrar como nossas ideias de superioridade humana são, na verdade, construções frágeis e ilusórias. Ao propor uma visão pós-humanista, o resultado é um livro instigante, às vezes desconcertante, que convida o leitor a repensar profundamente suas crenças mais fundamentais.O pessimismo ambiental de Gray, inspirado por fontes tão diversas quanto a arte, a poesia, a ciência contemporânea e a filosofia clássica, revela uma lucidez rara e um senso profundo das limitações humanas. Com uma lucidez rara e um senso profundo das limitações humanas de Gray, Cachorros de palha é uma obra filosófica provocadora e surpreendente, que desafia tudo o que acreditamos saber sobre o que significa ser humano."Cachorros de palha, de John Gray, é uma raridade, um trabalho contemporâneo de filosofia sem jargões, completamente acessível e profundamente relevante para o mundo em constante evolução em que vivemos." The Independent"Não precisamos de Darwin para perceber que nos parecemos com os outros animais. Basta observar um pouco nossas vidas para sermos levados à mesma conclusão. No entanto, como a ciência tem hoje uma autoridade com a qual a experiência comum não pode rivalizar, observemos o ensinamento de Darwin de que as espécies são apenas aglomerados de genes interagindo aleatoriamente uns com os outros e com seus ambientes em permanente mudança. Espécies não podem controlar seus destinos. Espécies não existem. Isso se aplica igualmente aos humanos."