Por isso o poema se faz filho do silêncioaté que se desnude a face das verdadesque a contação da História deixa disfarçadas(há dobras cúmplices nas páginas do tempo).Que o poema não comunga com artimanhas!É longa a lavra, dolorosa e solitária!Explode um dia o poema. Estrofes em cadeiatentam trazer à luz o avesso dos engodos(o avesso é sempre feio, mesmo o da Beleza).Que o poema não se nutre só do belo!