O processo de renovação é uma inundação de influências secularizantes que, dadas a humana fragilidade e as correntes e tendências de uma era, sutilmente penetraram na prática da Igreja e na vida religiosa dos fiéis. E exatamente o oposto de uma evolução e progresso, trata-se mais de um retorno ao espírito essencial e autêntico da Igreja, de um processo de purificação e restauração. É uma dramática manifestação da guerra entre o espírito do mundo (no sentido dos Evangelhos) e o Espírito de Cristo, que Santo Agostinho descreveu como uma batalha entre as duas cidades.Neste processo, todas as maneiras de ver e todas as práticas que são incompatíveis com Cristo são continuamente eliminadas. Assim foi a reforma de São Gregório VII, assim foram as reformas de numerosos Concílios, especialmente do Concílio de Trento.Mas, enquanto a renovação dos Concílios anteriores enfatizava a luta contra as influências secularizantes que assumiram a forma de frouxidão geral, o Concílio Vaticano II procurou uma libertação da secularização na forma de estreiteza, um rejuvenescimento projetado para superar certa esclerose e legalismo que tenderam a obscurecer o autêntico semblante da Igreja.