- Este é o décimo livro de poesia do autor carioca, que também é ensaísta, tradutorcrítico literário e diplomata. Como ele conta em nota introdutória, os novos poemas"surgem em um momento no qual todos os leitores são também sobreviventes,ultrapassada a pandemia da Covid-19, mas ainda não totalmente a ocorrência dasvariantes e mutações do vírus letal". Para Nuno Rau, que assina o prefácio, em"Cerejeira" Felipe Fortuna "atualiza o significado da flor para o nosso tempo - achegada de algo como uma primavera ao fim da pandemia, ao lado de todo sentimentode provisoriedade que ela parece ter instalado definitivamente entre nós". Para o críticoAntonio Carlos Secchin, a poesia de Felipe Fortuna exibe "uma sensibilidade melódica emetafórica conjugada a um pendor especulativo refratário a meros torneios verbais ou aobeletrismo de ocasião".