Um livro sobre origem, território e pertencimento narrado com delicadeza brutal."A umidade entra pelos meus pulmões, afunda meu tórax como se uma aranha tecesse seu lar no meu peito. Sou sua okupação, estou tomada."Após testemunhar o centro da cidade Capital ser engolido pela especulação imobiliária, Mari se muda com Pascale para Chilco, uma ilha mapuche com pouco mais de mil habitantes. A relação do casal, atravessada por percepções sobre ancestralidade, ganha novos contornos com o deslocamento e traz à superfície os efeitos devastadores do colonialismo na memória, na linguagem e nos afetos.Como uma espécie de dossiê - que reúne de dados históricos da ilha à "genealogia manca" de Mari -, Chilco dá forma ao despertar político da personagem em uma história profundamente latino-americana.
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