CIDADEMANEQUIM

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CIDADEMANEQUIM

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9786550260170 Páginas: 176Edição: 1 - 2019Ano: 2019Origem: NACIONALEncadernação: BROCHURADimensões: 14 x 21 x 0.9ISBN: 9786550260170
R$ 55,00
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    • 1
      Autor
      Volpato, André Cúnico Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA MOINHOS Indisponível
    • 3
      Páginas
      176 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2019 Indisponível
    • 5
      Ano
      2019 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 0.9 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786550260170 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      13/11/2019 Indisponível
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Não é fácil fazer a roda gigante e pesada de um romance girar. O escritor é sujeito que trabalha sozinho, precisa buscar o barro e despejar toda a massa disforme no papel, precisa ir dando as primeiras formas toscas até, enfim, chegar no trabalho do polimento. É trabalho bruto e fino. E o que André Volpato consegue com seu romance de estreia, cidademanequim, é de uma habilidade espantosa em todas as etapas do processo. Mantém a estrutura geral do romance, fazendo conexões entre as muitas vozes que o habitam, sem nunca descuidar da limpeza das unidades mínimas, a frase, a palavra pensada, a pontuação.Expor com tanta clareza a confusão humana é capacidade das mais raras. Nesse romance exemplar do que Mikhail Bakhtin chamaria de polifônico, a palavra inventiva jamais será sinônimo de malabarismo exibicionista. É a forma que compõe conteúdo e, longe de ser mera embalagem, tece sentidos. Nada a ver com pedantismos de quem descobriu ontem a riqueza da língua.Com um narrador cheio de tiques e toques, que costura e descostura os personagens de si mesmos e dos outros, cidademanequim arranha a crosta dura da casca que as personas ostentam, até escavar e encontrar sangue, até encontrar um sujeito de desejos e desânimos escondido ali, no pulsar das pulsões. É possível falar em personagens despersonados? X, M, S, R compõem um alfabeto de despersonalização que cai à medida em que, mergulhando nas páginas, furamos rótulos e aprofundamos nosso conhecimento das vísceras. Do que é feito um homem, do que é feita uma mulher?, eis a pergunta tão evidente quanto irrespondível.Opera prima, literalmente, é obra primeira. Mas é também obra fundamental. Não tenho qualquer medo ou pudor de afirmar: cidademanequim, de André Volpato, é sua primeira obra e já é uma obra-prima.Cezar Tridapalli

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