Perante a ameaça ou efetividade de guerras e revoluções, perseguições políticas ou religiosas, foram vários aqueles que saíram dos seus países e procuram refúgio em terras de adoção, nos séculos XIX e XX . Levaram consigo as suas coleções de arte a fim de as salvar do roubo ou da destruição, mas também como bens valiosos de fácil transação. Devido aos laços estreitos entre Portugal e Brasil, em diversos momentos da história dos últimos 200 anos, é possível observar estas migrações forçadas de coleções e colecionadores de arte entre os dois países.