Laborando com o extenso material reunido no Centro de Memória da Unicamp, com os arquivos policiais e judiciais ali em boa hora preservados, suscita Fernando Abrahão quer no leitor leigo, quer no especializado (sociólogo, historiador, jurista, policial ou legislador) reflexões sobre a criminalidade em geral, tendo o cuidado de ser fiel à lição de Gregório Marañón de que a história não se faz somente com dados, mas também com interpretações.