CRISTAL

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    • 1
      Autor
      CELAN, PAUL Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      192 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2000 Indisponível
    • 5
      Ano
      2000 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 1.1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573210811 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/01/2000 Indisponível
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"Escrever história significa dar fisionomia às datas". Essa máxima de Walter Benjamin - que ele aplicou no seu Trabalho das passagens - também poderia servir como epígrafe à obra dessa sua "alma gêmea" que foi Paul Celan (Czernowitz, 1920 - Paris, 1970). Este, no discurso proferido no recebimento do Prêmio Georg Büchner, também afirmou que "escrevemos nosso destino, nós todos, a partir de tais datas". A data que aparece de modo insistente nesse discurso é o "20 de janeiro", data na qual Lenz, um personagem de um romance de Georg Büchner, "saiu pelas montanhas". Para Celan não existem datas isoladas: toda data busca o encontro com outra data. Ele diz que também ele escreve a partir do seu 20 de janeiro. Por que essa data? Por que ao receber esse prêmio ele constrói o seu discurso a partir da data 20 de janeiro? Celan afirma ainda que "o poema hoje... mostra uma forte e inegável tendência para o emudecimento". Também o poema - que sempre se dirige a um Outro, que busca o seu Tu, palavra-chave nos poemas de Celan - estende-se em torno de um "20 de janeiro". Ele se constrói como uma "investigação topológica": a busca de uma u-topia.Poema espacial - poesia muda - 20 de janeiro. Como compreender esses três dados essênciais da poética de Celan?"Esta hora, tua hora / com minha boca conversas agora. / Com a boca, com o seu calar, / com as palavras e o seu recusar / Com os largos, com os estreitos, / com os naufrágios próximos..." ("Selbdritt, selbviert"). A data e o lugar de que os poemas do nosso autor falam são a data e o lugar de um naufrágio. A poesia volta a ser ritual - um kaddisch, outro termo chave da poética de Celan. Kaddisch (sagrado em aramaico) é o nome de uma reza ritual judaica que entre outras situações é proferida nos rituais em homenagem aos mortos, nos enterros, mas também no final da leitura de um tratado talmúdico. Estudo - morte - memória. No poema "Stretto" lemos que "fizemos silêncio sobre / silêncio de morte, grande", mas sobretudo que "Nada, / nada está perdido". O poema - que quer dar fala aos que naufragaram, poema que é o "meu grito" ("Com Brancusi, a dois") - "porta a morte" ("Carregado de brilho"). É um testemunho que sabe da impossibilidade de se testemunhar pelos outros - pelos mortos ("Glória-cinza"). As palavras querem ocupar o espaço não atingível, a u-topia. Elas querem que aqueles que não têm voz falem através delas. "Uma palavra - tu sabes: / um cadáver" ("

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