A relação entre as dimensões econômica, ambiental e social do conceito de desenvolvimento sustentável e a realidade do Município de Cubatão é o plano central da presente obra. O "trajeto" referencial eleito parte da ECO 92, passa pela Agenda 21 e chega à Agenda 2030 quanto a perspectivas futuras. Cubatão ficou mundialmente conhecido a ponto de ser referido em uma clássica obra da sociologia contemporânea: "Sociedade de risco - rumo a uma outra modernidade", de autoria do sociólogo Ulrich Beck.Conhecido na década de 1980 como "Vale da Morte", hoje polo industrial na Baixada Santista, Cubatão e a sustentabilidade social assentada na sociabilidade concreta de seus trabalhadores conformam ponto de vista pouco ressaltado na bibliografia existente sobre industrialização e meio ambiente.Urge a reflexão sobre as bases sociais e jurídicas da sustentabilidade e da formação do sujeito de direito trabalhador nela inserido, além da compreensão dessa relação à luz do Direito Ambiental do Trabalho (ideia de Trabalho Decente) associada às tentativas de planejamento socioambiental local, seus aspectos na sociologia do trabalho, ambiental e reflexos econômicos.As questões socioambientais tratadas guardam correspondência com idênticos processos de desenvolvimento industrial ocorridos em diversas partes do mundo, razão pela qual o horizonte desta obra por eles se espraia, desvelando a necessidade da modificação de nossa forma de produção.