Desde que os estados pressionados pela onda neoliberal privatizaram o sistema de saúde e, cada vez mais, o de previdência social, a maioria pobre da população foi lançada no desamparo, frente ao colapso do sistema público de saúde e aos custos proibitivos das consultas médicas, exames laboratoriais, internações hospitalares e cirurgias na rede de clínicas privadas. Sem falar nos preços abusivos dos remédios, hoje em mãos de uma, por vezes, inescrupulosa indústria farmacêutica internacional.